Nua, mas para o amor não cabe pejo
Na minha a sua boca eu comprimia
E, em frêmitos carnais, ela dizia:
- Mais a baixo, meu bem, quero teu beijo!
Na inconsciência bruta do meu desejo
Fremente, a minha boca obedecia,
E os seus seios, tão rígidos mordia,
Fazendo-a arrepiar doce arpejo.
Em suspiros de gozos infinitos
Disse-me ela, ainda em grito:
- Mais abaixo, meu bem! - Num frenesi.
No seu ventre pousei a minha boca,
- Mais abaixo, meu bem - Disse ela, louca,
Moralistas, perdoai! Obedeci...
Na minha a sua boca eu comprimia
E, em frêmitos carnais, ela dizia:
- Mais a baixo, meu bem, quero teu beijo!
Na inconsciência bruta do meu desejo
Fremente, a minha boca obedecia,
E os seus seios, tão rígidos mordia,
Fazendo-a arrepiar doce arpejo.
Em suspiros de gozos infinitos
Disse-me ela, ainda em grito:
- Mais abaixo, meu bem! - Num frenesi.
No seu ventre pousei a minha boca,
- Mais abaixo, meu bem - Disse ela, louca,
Moralistas, perdoai! Obedeci...